9 de fev. de 2011

Red Bull X-1 e a Fórmula 1 do futuro

Para os que não conhecem o Red Bull X-1, já está mais do que na hora de aprender um pouco sobre esta máquina que saiu direto do mundo da fantasia para o real. Resulta que no game Gran Turismo 5 para Playstation 3, a Red Bull aplica uma enorme tacada de marketing lançando no próprio jogo esta criatura apelidada de X-1, um carro que realmente é de outro planeta.

A máquina, vale lembrar, foi projetada (como não poderia deixar de ser), pelo mago Adrian Newey, e não segue exatamente as proporções definidas pela FIA nem pode se chamar exatamente um carro de Fórmula 1, por causa da cobertura nas rodas- e, também, por alcançar uma velocidade de 450 km/h, chegar aos 100 km/h em apenas 1,4 segundos e aos 321 km/h em 6,1 segundos. Além de exercer ao corpo uma força G lateral de mais de 8G. Fantástico.

Mas o melhor disto é que a magia do game passou para as pistas de verdade, e o X-1 foi apresentado na festa de lançamento do Gran Turismo 5, em Madrid, na semana passada. Foi desenvolvido também por Kazunori Yamauchi, presidente da Polyphony Digital, que diz que o X-1 é algo diferente a tudo, um carro que permite vasculhar o imenso mundo do automobilismo e protótipos futuristas. E, por orientação de Newey, o desenho do carro foi refeito e adicionado um ventilador para gerar nas curvas o banido efeito solo. (que voltará à Fórmula 1 em 2013).

Tem uma propulsão mais convencional, com um motor V6 de 3 litros com injeção direta e turbo duplo, gerando 1.482 hp de potência e 15.000 rpm, 615 kg, 980 milímetros de altura, 4750 milímetros de comprimento, 2180 milímetros de largura e 2.900 milímetros de distância entre eixos.

Foi testado por Sebastian Vettel, e o alemão baixou em 20 segundos o tempo recorde de Suzuka, que pertence a Raikkonen (2005).

A ligação com a Fórmula 1

Falar do X-1 e a F1 de hoje não faz o menor sentido. Já o carro em si é um sonho distante para o automobilismo como a F1, e por isso foi  projetado para estar nos games. Claro que transformar isto em algo real também era a ideia, e ela foi concretizada.

No aspecto do carro, a parte da asa dianteira chega a ser semelhante. A calota nas rodas faz lembrar a um protótipo de Le Mans, enquanto a cápsula que envolve o piloto já é um sonho a ser discutido na F1- diminuiria e muito o arrasto.

Quando falamos de futuro, não é daqui a 3, 5 anos. Estamos tratando de uma década, duas décadas ou mais. Um futuro não tão distante, e que eu não tenho dúvidas que cederá aos encantos do X-1, que já deve servir para anseios futuristas.

Nada custa sonhar. Basta vermos os F1 dos anos 80 e os atuais.

Mais fotos, clique para ampliar:

Fote: theformula1.com

Check Again


Kkkkkkkkkkkkkkkk...........

Porra Lost #01

Agora com a temporada final de LOST passando na TV Aberta, irei postar algumas tirinhas, a maioria sobre a temporada final. Lá vai...

Teste

Este é um teste de uma nova ferramenta que estou tentando colocar no blog, seria uma espécie de album para vizualizar fotos sem abrir em outra página

Brasil: um país onde ser vice; é crime

Ser desportista no Brasil não é uma tarefa fácil. Há muito tempo que nós possuímos a tradição de vangloriar os nossos vencedores e ridicularizar os perdedores.
Mas quem é perdedor nesse mundo dos esportes, afinal? Aquele que chega ao vice-campeonato por duas vezes em um mundial de Fórmula 1? Aquela seleção que leva prata e bronze nas Olimpíadas, mas não fatura o ouro? Aquele atleta que passou por uma vida difícil e se sente feliz por ter a honra de apenas disputar um campeonato mundial?
Por que eles são perdedores? Quantos  de nós, no mais íntimo dos nossos desejos, não gostaríamos de ter pilotado uma Ferrari como fez Rubens Barrichello? Quantos não gostariam de ter sido vice-campeão do mundo por duas vezes.
Eu adoraria isso… Mas, infelizmente, nem todas as pessoas partilham o mesmo sentimento de orgulho ao ver um desportista nacional em lugares de destaque ao redor do mundo.
Essas pessoas não sabem que a vitória não está no ponto alto do pódio. Ela se encontra nas pequenas conquistas que vamos adquirindo ao longo dos anos.
Você não ficaria orgulhoso de ser nomeado vice-presidente na empresa onde trabalha? E qual seria o teu sentimento se todos falassem que você é um perdedor por não ter sido presidente, mesmo que aquele cargo ocupado já seja um troféu para você?
Eu ficaria magoado porque sei o quanto precisei batalhar para chegar até lá. Apenas eu saberia o quão difícil foi chegar ao posto de vice-presidente. Assim como Rubens Barrichello sabe, na Fórmula 1, como foi complicado ser duas vezes o número dois do mundo.
Tudo isso porque elas fazem parte de um país onde o segundo lugar se trata de um crime inafiançável. No Brasil, não há saída para quem é vice. Ele deve ser condenado, jogado às masmorras da vida.
O que elas não compreendem é que vencer não é chegar em primeiro sempre. A verdadeira vitória está na luta pela conquista.
Rubens Barrichello é um vencedor ao seu modo. Ser campeão, para mim, nesse meu cubículo onde escrevo esse texto, não fará diferença. A história de Rubinho o faz um “true champion” (verdadeiro campeão), como diriam os ingleses. Não importa o que digam os outros. Na verdade, ele conquistou o que muitas pessoas que o criticam gostariam de conquistar. Cometeu o crime de ser feliz..
Este é um texto feito em 2009 que você encontra na íntegra neste link, e pra que não lembra o que estava acontecendo neste período, Rubens estava na disputa pelo campeonato, ocupou o segundo posto do por várias corridas e acabou em terceiro, colocação que também ficou também em 2001. Não foi citado o segundo posto de Massa, mas ele também já foi vice, mas vocês notam hoje em dia que este feito é pouco lembrado, falou em Massa hoje em dia e logo vem a lembrança de um segundo piloto…